Se há coisa que eu gosto é do meu stress. É-me útil. Equilibra-me. Nutro por ele tamanho afecto, que nada faço para o minimizar. Recorro, inclusivamente, a diversos factores externos para o manter bem lá no alto. Não raras vezes, quando conduzo, dou por mim a optar deliberadamente por estradas que me levarão a rotundas com grande afluência de carros, para que esse meu fiel companheiro encontre belas pastagens para se alimentar.
Não gosto é do stress dos outros. Irrita-me. Não sei bem porquê, mas acho que stresso bem melhor que a maioria dos individuos. Para eles o stress é um monstro insaciável que lhes afecta o quotidiano e lhes consome anos de vida. A essas pessoas digo: Mind over body. Quando sentirem aquela ansiedadezinha, aquela leve arritmiazinha a instalar-se; enganem o vosso querido corpinho, com a quase sempre útil, psicologia invertida. Façam exactamente o oposto ao que vem nos manuais. Tomem quatro cafés de empreitada, um cheirete do tamanho da palma da vossa mão de uma só narigada, vejam repetições de penaltis decisivos que a vossa equipa falhou. Qualquer coisa. Alimentem o monstro. Porque um monstro alimentado, é um monstro domesticado.
domingo, 18 de novembro de 2007
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1 comentário:
nao, desculpe senhor doutor mas o meu stress é melhor que o seu!!! é o meu bichinho de estimação, se não fosse o meu stress eu não seria eu, seria um calmo, e se há coisas neste mundo que me stressam são os gajos calmos.
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