sexta-feira, 5 de junho de 2009

Love on a plate.

Dizem que o Amor não se pode resumir em palavras. Discordo. Contrariamente acho que é um sentimento sem vida própria, tratando-se antes da amálgama de palavras que traduzem estados de espírito, por vezes até antagónicos. Afecto, habituação, amizade, carinho, rotina, desconfiança, raiva, desejo, ciúme; são alguns exemplos.

Amor à 1ª vista - atinge pessoas desesperadas que têm medo de morrer sozinhas.
Amor platónico - duas pessoas que não têm o poder de iniciativa suficiente para ceder ao desejo e começarem a comer-se.
Desamor - quando há um excesso de algum dos factores supra citados.
Amor em tempos de cólera - livro de merda; amar no Zimbabwe.
Amor impossível - quando não se verificam pelo menos 3 factores supracitados.
Amor fraterno - há quem lhe chame incesto.
Amor verdadeiro - mais caro e de aparente melhor qualidade que o falso.
Amor à camisola - pessoas com complexos em relaçao ao seu tórax e que se recusam a tirá-la durante o acto físico do amor.

I've made a lot of mistakes

O Erro. Inevitabilidade da vida. Saber lidar com ele - feraamenta de sobrevivência. Estamos rodeados de pessoas que , como que amarrados, vão revivendo os seus erros, carregando chagas que já não são suas. Foram-no, outrora. A essas pessoas, digo: Libertem-se! Não retenham mais o passado. Errem! Errem mais e melhor, com todas as vossas forças.

segunda-feira, 2 de março de 2009

How sick?

Fiz um mural com fotos do Batata Cerqueira Gomes.

Work grinds you down!

Apanhei-me a falar com uma máquina de coca-cola!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

How do you do?

A saudaçao é sempre a mesma. "O que tens feito?" Pergunta que tem tanto de intrusao como de inespecificidade. O sarcasmo e a ironia atropelam-se pelos neurónios fora, a uma velocidade estonteante com a meta em vista - a área cerebral da linguagem verbal. Pelo caminho vao produzindo respostas à altura da pergunta. "Na cama tenho dormido de barriga para cima, e no sofá de barriga para baixo. Ontem estive com diarreia e faz agora dois dias cortei as unhas dos pés no bidé." Mas estes tipo de pensamentos sao rapidamente interceptados pela 'polícia cerebral'. Aquela que está aí para zelar pela nossa vida social; e enquanto o sarcasmo e a ironia estao a ser multados, lá vem a respostinha politicamente correcta, que por cumprir todas as regras, quase sempre chega primeiro às nossas cordas vocais. Isto porque, a pergunta que se deveria impôr seria "Como tens sido?". Porque assim estaríamos a julgar (sim anda quase tudo à volta disto) coisas realmente importantes. As pessoas responderiam: 'Tenho sido um pouco cabrao com um colega'. 'Fui antipático com a senhora do quiosque'. 'Ri-me de um perneta que caiu nas escadas'. E estariam assim a reavaliar as suas conductas indirectamente. Mas já sabemos que nao é assim. Porque no final nao te vao perguntar o que foste, mas sim o que fizeste.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Requiem for a perfect genitalia!!

Tal como a fruta que tem de ser calibrada para ser comercializada também os genitais deveriam ser rigorosamente inspeccionados antes de serem lançados para o mercado sexual. Nao me parece correcto que um sirigaita tenha mais privilégios que uma peça de fruta, porque ao fim ao cabo vamos comê-la. Isto porque tenho vindo a reparar que andam por aì coisas medonhas. Vaginas que parecem ter sido cortadas por um deus em plena crise epiléptica, clítoris deformados e do tamanho de um feijao verde, lábios vaginais que mais parecem fiambre de perú ressequido pelo sol do mais árido deserto. Enfim, um sem fim de atrocidades que qualquer homem de bem nao deveria ver. Estamos perante um situaçao de saúde pública e a defesa do consumidor tem de ser salvaguardada. Proponho a criaçao imediata de uma brigada de inspecçao composta por ginecolgista e elementos da ASAE, com o objectivo de fazer um exaustivo screening da populaçao feminina sexualmente activa, para que situaçoes traumáticas nao se repitam. Proponho também a criaçao de uma equipa de psicólogos com acesso a veículos de emergência (helicópteros incluídos) para rapidamente acudirem a possiveís exposiçoes a estas aberraçoes. Por fim, para aqueles que já estao irremediavelmente transtornados, exijo um pacote de medidas paliativas tais como, benefícios ficais, isençao no IA, e um cartao de descontos para casas de alterne próximas da sua área de residência.

McEgo

As pessoas têm uma tendência para pensar que a música que ouvem é a melhor. No meu caso aplica-se.